Carta aos pilotos de helicóptero do Brasil
Caros amigos ex-colegas do curso teórico de PP e de PC no Aeroclube de São Paulo, caros amigos pilotos profissionais de helicópteros que atuam no Campo de Marte, caros amigos pilotos de plataforma, eu tenho algo importante para falar a vocês.
Todos vocês estão cientes do bom momento por que passa a asa rotativa nos mais variados setores, mas especialmente no segmento de off shore, turbinado pelas novas perspectivas dos campos do pré-sal. Acho que a maioria de vocês já leu (e recomendo que o façam os que ainda não leram) a última edição da revista Flap, que contém uma reportagem de 23 páginas chamada “Helicópteros – Mercado promissor na terra e no ar”. Acredito que, tal qual uma tartaruga com o relógio colado ao casco, todos não vêem a hora de chegarem os navios carregados de Bell, Agusta, Sikorsky, Eurocopter, muito mais que os 70 que hoje operam em Campos. Se é para sonhar, vamos sonhar com mais 100 helicópteros de grande porte operando no pré-sal, significando mais 300, 400, 500 postos de trabalho para profissionais da asa rotativa. Se os salários atuais já estão na casa dos 12mil reais para 15 dias consecutivos de trabalho, quanto vão ganhar os pilotos do pré-sal? E que impacto isso vai trazer para toda a aviação de asa rotativa do país? Isso sem contar com o valor recebido em forma de treinamento, de valor inestimável, que esses profissionais vão ganhar. O futuro é cor-de-rosa para os pilotos de helicópteros, não é?
Era para ser, realmente, mas pode ser que isso não aconteça de verdade. Sim, o pré-sal é um fato, e ele inclusive já começou a ser explorado comercialmente. Não, não existe alternativa ao transporte de pessoas e cargas leves e urgentes nas plataformas: os helicópteros vão continuar voando. O problema é que os pilotos talvez não sejam vocês, meus caros amigos (e não será eu, como pretendia no longo prazo), que estarão comandando os Bell, Agusta, Sikorsky, Eurocopter que irão chegar. Estes já desembarcarão com a tripulação aboletada na cabine de comando, e nós teremos que balbuciar um macarrônico “sorry, may I see it?” se quisermos observar essas máquinas à distância (no cockpit, nem tenha esperanças de por os pés). Em resumo: estas máquinas não deverão ser pilotadas por brasileiros, sinto muito. “Ah, mas o Código Brasileiro de Aeronáutica não permite!” Não, mas está tramitando em fase adiantada no Congresso um Projeto de Lei reformando o CBA. “Pôxa, e ninguém faz nada para impedir?” Pois é… Na verdade, não. Leia mais sobre isto aqui, depois volte que tem mais.
…
Leu? Então prossiga:
Na mesma época em que a Flap estava nas bancas mostrando as máquinas que nós não vamos pilotar, chegou a revista IstoÉ Dinheiro, com a tal matéria sobre a entrada da TAM no segmento de táxis aéreos voltados à exploração de contratos com a Petrobras e outras petrolíferas. É nesta matéria que, você que leu o post do link acima, deparou-se com uma citação do presidente da Líder Aviação, repetido a seguir: “a TAM tem duas opções: ou usa sua experiência em treinar equipe própria ou pode contar com a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso que permitirá ’importar’ pilotos do Exterior.” Estas são palavras do principal executivo da principal empresa de táxi aéreo que atualmente explora os contratos petrolíferos na Bacia de Campos e em outras localidades usuárias de grandes e médios helicópteros. Ou seja: é o sujeito que, provavelmente, irá contratar os pilotos para o pré-sal.
Se o presidente da Líder enumerou estas duas opções para suprir as necessidades de recrutamento de tripulação para os helicópteros da “novata” TAM, é óbvio que ele pensa o mesmo para sua própria empresa – e não seria de se espantar que todos os (ou, pelo menos, a maioria dos) players pensem da mesma forma, e estejam avaliando qual caminho seguir para equacionarem suas complicadas equações de RH. Que, no caso específico dos helicópteros para plataforma, são as seguintes:
1) Contratar pilotos de helicóptero com pouca experiência (provavelmente, nenhuma em vôos IFR), e treiná-los até que eles se tornem hábeis comandantes capazes de enfrentar o trabalho sobre o mar, INVESTINDO centenas de milhares de dólares – e com o risco de perda iminente do investimento pelos mais diferentes motivos, como perda de CCF ou o piloto simplesmente pedir demissão para trabalhar no concorrente;
ou
2) “Importar” mão-de-obra já qualificada, possivelmente CUSTANDO CERCA DE 50% A MAIS do que custaria um piloto nativo, que ganharia aproximadamente US$10mil/mês (ou seja: implicando em uma despesa marginal de US$60mil/ano com o salário do “gringo”) – e com risco zero, já que se esse profissional perder o CCF ou pedir demissão, basta contratar outro para o seu lugar.
Considerando todos os custos, percebe-se que o ponto de equilíbrio deve estar por volta dos 5 anos (US$60mil/ano de custos marginais do piloto estrangeiro X 5 anos = US$300mil, o custo para formar um piloto de plataforma nativo) – em outras palavras, só depois de 5 anos de trabalho é que o piloto brasileiro treinado pela empresa fica competitivo frente à mão-de-obra estrangeira (coincidentemente, o prazo de concessão de trabalho “temporário” do novo CBA). Isso quer dizer que as empresas de táxi aéreo somente têm vantagens em investir em treinamento se tiverem certeza que os pilotos em que ela investe ficarão pelo menos 5 anos trabalhando para elas; caso contrário, “importar” pilotos estrangeiros é um negócio mais rentável. Se fosse você o executivo de uma empresa de táxi aéreo e focasse somente os resultados financeiros de curto prazo (que é o que te garante o bônus no final do ano), o que você faria?
!!!
Vocês percebem como a situação é complicadíssima para a asa rotativa? (Não que para a asa fixa, especialmente para os pilotos dos jatos mais sofisticados não o seja, mas lá o impacto é menor). Se essa mudança no CBA passa do jeito que está, a situação vai ficar muito ruim para a gente, e vai levar muito tempo para a coisa melhorar – se é que vai, um dia.
Acredito que a maioria já assinou o abaixo assinado que está na rede (esse aqui), mas isso, isoladamente, não tem muito poder. É preciso espernear de verdade, acionar os meios possíveis a cada um: conversar com políticos, jornalistas, sindicalistas, líderes em geral, contactar blogueiros influentes, utilizar as redes sociais, a rede de contatos peculiar de todos nós, enfim. O relator do Projeto de Lei (dep. Rodrigo Rocha Loures, do PMDB/PR) é candidato a Vice-Governador do Paraná, e provavelmente está hahando e andando para a questão. Eu já tentei contatá-lo e não consegui, e o mesmo aconteceu com várias pessoas que conheço no fórum de discussões que eu participo (“Contato Radar”).
Se for para a gente perder essa batalha, vamos pelo menos perder lutando, mas eu acho que dá para ganhar!!! Ainda existem condições operacionais para suprir as necessidades de mão-de-obra especializada na condução de grandes helicópteros de plataformas, mas daqui a pouco não haverá mais, e aí a quebra da reserva de mercado vai acontecer por obrigatoriedade. Aí não tem mais como ganhar (e nem como lutar…).
Recado do amigo Marcelo Quaranta sobre o tema:
A reunião com o Deputado Otávio Leite, que está do nosso lado pela retirada do texto e nos representará junto ao Rocha Loures e será
Terça,dia 10, às 18:30 h. ESPAÇO IDEAL. Rua Santa Luzia, 760 – Centro – Rio de Janeiro
tel 253318778
Favor chegar com antecedência, que é pra já trocarmos algumas idéias.
Segue abaixo e-mail enviado ao SR. Dep. Rodrigo Rocha Loures
Deputado,
Obrigado pelo retorno, mas deixo claro que o tempo médio de formação supracitado está equivocado.
Atualmente, apesar de todas as dificuldades encontradas, devido o alto custo das horas de voo e da falta de incentivo do governo, o tempo de formação ocorre aproximadamente em três anos (Fonte: ANAC).
Esse prazo é corroborado por experiência própria. Minha formação será concluída em menos de três anos e terá alto custo, valor inclusive, superior a um curso de graduação. E saliento que este dinheiro foi “suado” e que demorou para conquistar, e ainda, lembro que não temos nenhum incentivo (financiamento) e sim, um transtorno que não vem ao caso ser discutido no momento, embora seja um estorvamento que muito provável, não ocorre em outros países, de onde querem importar os “capacitados pilotos” .
Obs.: Será mesmo que não temos profissionais capacitados para a tal demanda esperada, falta piloto ou falta investimento?
“A implosão de três grandes companhias aéreas em apenas seis anos transformou o Brasil em um grande exportador de pilotos para a aviação mundial, e hoje há quase 500 comandantes tupiniquins voando em companhias estrangeiras, a maioria na Ásia e no Oriente Médio. A China tem uma das maiores concentrações, com cerca de 150 brasileiros, que suprem parte da demanda por mão de obra qualificada criada pela expansão anual média de 18% do tráfego aéreo desde 1980. Dentro do país asiático, o destino preferencial é a Shenzhen Airlines, que emprega 40 brasileiros na aviação comercial e mais 15 na empresa de carga em sociedade com a alemã Lufthansa, a Jade Cargo.”
(Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090426/not_imp360549,0.php)
Agora, falando em falta de estímulo, quem se encontra desestimulado sou eu, vendo que um irmão de pátria apóia a importação de mão de obra para o mercado brasileiro, como solução temporária.
Coloque-se em meu lugar, “presumamos” que em um futuro próximo o Brasil tenha carência de estadistas “capacitados” para ocupar respectivos cargos políticos, reservados pela nossa carta magna a brasileiros natos, o senhor gostaria que eu votasse a favor da modificação da mesma para eleição de políticos “importados”?
Espero que o senhor reveja seus conceitos pois, muitas instituições (brasileiros natos) irão perder dinheiro e empregos, caso decisões sem embasamento profundo sejam tomadas, pela vontade de poucos contra a vontade de muitos.
Lembre-se que o Brasil foi o exportador e não o importador, de um dos mais ilustres inventores do mundo – Santos Dumont.
Atenciosamente,
Felipe Ruela de Oliveira
11 8155 9572
From: Dep. Rodrigo Rocha Loures
Sent: Thursday, August 05, 2010 5:57 PM
To: Felipe Ruela
Subject: RES: CBA – ART. 158
Prezado Sr. Felipe,
Agradeço seu contato e suas ponderações, mas informo que em várias audiências públicas que participei o mesmo problema foi apontado tanto pelos representantes das empresas aéreas quanto pelos representantes dos aeronautas e aeroviários: o tempo de formação de pilotos e mecânicos é longo demais e não está conseguindo acompanhar o crescimento do setor. Foi informado, ainda, que o tempo médio de formação desses profissionais é de cinco anos, razão pela qual estabeleci em meu relatório esse prazo.
Sei que os problemas de investimento no setor são graves e que ainda demandará algum tempo, mas gostaria que o senhor soubesse que tenho empreendido esforços junto ao governo federal para que essa situação se reverta, ou seja, haja estímulo à criação de mais escolas de formação, bem como que a categoria consiga salários compatíveis com as funções desempenhadas.
Não tenho interesse em deixá-los desempregados, pelo contrário. Quero estimular uma maior capacitação e valorização do setor, mas não podemos, enquanto isso não acontece, deixar as empresas de aviação comercial e geral desassistidas, visto que, como dito anteriormente, não se formam pilotos e mecânicos de um dia para o outro.
As companhias aéreas brasileiras registraram um aumento de 42,89% no movimento de passageiros nos voos domésticos em fevereiro, em relação ao mesmo período de 2009.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), trata-se do maior crescimento percentual do setor já registrado desde setembro de 2003, quando os dados começaram a ser computados.
Quanto à aviação regional, a Trip Linhas Aéreas e a Passaredo são exemplos de índices elevados do aumento de demanda. De janeiro a maio deste ano, cresceram respectivamente 109% e 155%, em comparação ao mesmo período do ano anterior, ou seja, mais que dobraram o número de passageiros transportados.
Outra questão que não pode ser esquecida é que teremos brevemente uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, com um volume de passageiros ainda maior, não sendo aceitável que esses passageiros não possam voar.
Tenho trabalhado também para que os cursos de formação sejam mais acessíveis, posto que outra informação obtida nas audiências públicas é o alto custo dos cursos, o que desestimula muitos interessados que não tem como pagar. Que fique claro que trabalhar pela redução dos custos não significa perda de qualidade.
Chamo a atenção, ainda, para a redação do art. 158, que prevê a contratação de mão se obra estrangeira em caráter provisório e na falta de mão de obra brasileira. Isso ocorrerá até que o setor tenha recebido os investimentos necessários para se desenvolver por si só.
Esperando ter sanado as dúvidas e deixado claro que trabalho para um Brasil melhor, agradeço e coloco-me à disposição.
Atenciosamente,
Rodrigo Rocha Loures
PMDB/PR
——————————————————————————–
De: Felipe Ruela [mailto:ruelaexpress@hotmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 26 de julho de 2010 20:01
Para: Dep. Rodrigo Rocha Loures
Assunto: CBA – ART. 158
Boa Noite Senhor deputado,
gostaria de expressar minha opinião em relação ao famoso projeto lei,
deixo claro que se tal for aprovado o PMDB não contará mais com meu apoio.
Esse PL é um descaso com o povo brasileiro do qual você e eu fazemos parte, espero
que o artigo 158 do código brasileiro do ar, o qual zela pelos direitos do aeronauta
brasileiro, não seja entregue dessa forma aos cidadãos internacionais.
Felipe Ruela de Oliveira
11 8155 9572
Gostaria de ingressar na carreira de piloto de helicoptero, pode me dar algumas dicas e escola em são paulo ? tenho 37 anos e moro proximo ao campo de marte.
Abraços
Renato,
Faça seu teórico no Aeroclube de São Paulo, e o prático na Rangel ou na Go Air (ex Master), todos no Campo de Marte. E dê uma lida nesse post: https://raulmarinhog.wordpress.com/2009/10/10/para-ser-piloto-como-tirar-breve/
oii colegas eu sou paraguaio mais gostaria trabalhar em brasil como piloto do asas rotatorias sou comandante
do esquilo com 300 hs. do voo e comandante instructor do bell 205 uh 1h teio um total do 800 hs pode algum colega me ayudar. brigado
Blas,
Recomendo que vc vá a Curitiba e procure o sr. Rodrigo Rocha Loures, que é a pessoa que mais pode te “ayudar” nesse momento. Só não posso lhe desejar boa sorte…
tenho 39 anos gostaria de saber se tenho tenpo para ser piloto comercial.
Sim.
Vai acontecer como na década de 70 quando pilotos das colonias portuguesas africanas vieram para o Brasil, tiraram emprego de pilotos brasileiros e fizeram os salários cairem…
Hj tenho 18 anos curso engenharia quero fazer o cruso de pph e pch ano q vem será se vale a pena o investimento com o mercado desequilibrado?
Marcos,
O que vc entende por “mercado desequilibrado”?
Como esta a carreira de piloto hj pch? e quais as espectativas pra daki 5 anos?? tem tantos helicopteros pra tantos alunos q tão fazendo o curso?
Junior,
As perspectivas para a carreira são excelentes, principalmente por causa da demanda esperada pelo pré-sal. Imagine o que significa a chegada de mais de 100 acfts, cada uma demandando entre 8 e 10 pilotos… Isso sem contar Copa+Olimpíadas e o crescimento da demanda devido à economia.
e esse projeto de lei como esta o andamento? pode atrapalhar e muito os pilotos,vou começa a fazer o curso… na eacar…
O PL está aguardando ser votado, nada mudou. Ou melhor: politicamente mudou, sim, já que o deputado relator, Rodrigo Rocha Loures, não terá mandato na próxima legislatura e perdeu a eleição no PR (era candidato a vice-governador).
então posso fazer o curso sem medo da lei?? rsrs
Leia essa matéria aqui e tire suas conclusões: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/28063_TAM+ATERRISSA+NO+PRESAL
Caro Raul, parabéns pelo texto.
Você conhece alguma escola que financie a parte prática de PPH ?
Já tenho o CCF, passei na prova da ANAC mas não tenho condições de desenvolver a parte prática.
Obrigado.
Infelizmente não, caro John… Mas estão falando que vai haver bolsa da ANAC para PPH em 2011.
Como ANDA A PL ???
Do mesmo jeito: parado.
Prezado Raul Marinho,
Estou finalizando meu curso de PPH, conheci seu Blog a pouco, pesquisando na internet… achei fantástico seus manifestos e apoio a todos interessados na área.
Acho muito importante essa ajuda vinda de profissionais como você, com vasta experiência na área.
Agradeço em nome de todos, e almejo um dia chegar a sua posição, e também poder ajudar os novatos, e até mesmo os já experientes.
Abraço.
Rodrigo Pontes
PPH – Cursando (EACON)
Tantas pessoas são assassinadas injustamente todos os dias no nosso país. É numa hora dessas que eu paro pra pensar ” porque um traste como esse Deputado Rodrigo Rocha não vai de encontro a uma bala perdida?”
São políticos como esse que devemos banir do congresso. Precisamos com urgência aprender a votar, ou o nosso futuro estará entregue nas mãos de pessoas alienadas como esse tal senhor Rodrigo. Parabéns pelo Blog Raul, e meus pésames Brasil pelos políticos desinformados que colocamos no poder para nós representar (ou seria, nós ferrar ?).
Raul Marinho,
Temos alguma novidade?
Obrigado.
Nada ainda…
Ola parabens pelo blog! Estou para iniciar a carreira apesar de meus 37 anos, procuro escola no rio de janeiro, tem alguma para me indicar com urgencia? tem um curso na STS iniciando dia 10 /01/11 (2350,00 com apostila) mas os valores estão muito diferentes das outras em torno de 1200,00. Tem indicação para as aulas praticas tbm. Estou determinado a entrar nesta carreira.
Abraços
Renato,
Infelizmente, não conheço nenhuma escola aí no Rio, nem prática nem teórica.
Temos que nos unir e rápido!!!Sou cms e estou tirando as carteiras de piloto….Meu avô é dono do Trinbuna do povo- jornal de circulaçao Regional. Gostaria de escrever um artigo sobre o assunto? Se possível gostaria tambem do contato do nosso “querido amigo” Rodrigo Rocha Loures”
1177602686
Maíra,
Se alguém do jornal do seu avô se interessar pelo assunto, peça para me procurar. Meu e-mail é raul@raulmarinho.com.br. Quanto ao Rocha Loures, o e-mail dele é dep.rodrigorochaloures@camara.gov.br .
Abs,
Raul
olá em media quanto gastaria $$$ para me tornar piloto comercial? entre curso teorico e as aulas de pilotagem
Afonso,
Saindo do zero, vc vai gastar uns $60mil ate obter uma carteira de PC/IFR-MNTE de avião, ou $70mil se for MLTE. Para helicópteros, o custo estará por volta de $70mil.
Eu só queria saber qual seria o helicóptero que voaria até as reservas do Pré-Sal, já que as mesmas estão localizadas no ponto médio do Oceano Atlântico, entre o Brasil e o continente Africano. As reservas mais próximas estão a cerca de 200 a 400 milhas náuticas mar a dentro. Existe helicóptero com raio de ação tão grande assim ?
O pre-sal fica na costa brasileira, a menos de 200NM do continente, acessível pelos mesmos equipamentos utilizados na bacia de Campos.
Caro Raul Marinho,
Atualmente moro na Australia, estou interessado em fazer um curso de piloto Helicoptero IFR e seguir a carreira. Vc tem alguma dica em relacao quais seriam as melhores opcoes de escolas, ou o q devo analisar na escolha de uma boa escola. O certificado do curso e valido para atuar na profissao no Brasil??
E um investimento alto q gostaria de uma ajuda profissional na tomada de decisao!!
Agradeco pela atencao,
Cid
Cid.,
Vc pode realizar sua instrução em qualquer escola, desde que esta seja homologada junto a agencia de aviacao local, e o pais seja associado ao ICAO (que e o caso da Austrália). Se isto ocorrer, os equipamentos, instrutores e programa de ensino serão aceitáveis. Depois, na sua volta ao Brasil, vc precisara conalidar sialicenca junto a ANAC, e e aí que vc vai se complicar um pouco, pois este processo esta levando cerca de 6 meses, hoje em dia.
Recomendo que vc acesse meu outro blog, paraserpiloto.wordpress.com, para mais informações.
Abs,
Raul
Caro Raul,
estou interessado em iniciar minha carreira em helicópteros e meu desejo é poder voar pela Petro ou qualquer outra possibilidade offshore.
Pela sua experiência o que mais vale nesta história: dedicação (estudo / treinamento) ou indicação?
Obrigado.
Restituti
Um misto dos 2, e um chequinho de R$80mil também.
Para mais detalhes, visite este meu outro blog: http://paraserpiloto.wordpress.com/
Ola Raul,
Gostaria de uma informacao sua, estou aqui nos EUA e estava querendo fazer o curso PPH e PCH que e bem mais barato do que no Brasil, mas le acima que demora como 6 meses para transferencia assim digo dos documentos. Mas minha real pergunta quanto tempo demoraria todo esse curso ai no Brasil ecom sua vasta experiencia, quais sao as chances de uma pessoa recem formada e buscando extra cursos e mais algumas horas seria para se arrumar um servico ai pela Petrobras? e tb tenho uma Pergunta vc conhece a EFAI escola de pilotagem em Sao Paulo. O que vc me falaria dela?.E mais uma para terminar, qual idade boa , quero dizer hoje tenho 38 anos?
Obrigado e gostei muito de seu blog…. Cara como vc tem tudo para realizar o possivel eo impossivel… Que Deus lhe abencoe muito….
Andre,
Solicito que vc poste suas dúvidas no meu outro blog, especializado em instrução aeronautica. Eu o responderei por lá, ok?
O endereço é: http://paraserpiloto.wordpress.com/2011/05/21/aviao-x-helicoptero/
Prezado Raul,
Sou morador do norte do RJ e estou interessado em ingressar no ramo de aviação como piloto de helicóptero para atender à demanda offshore, que tem crescido vertiginosamente aqui na região de Macaé e Campos, e está a favor dos profissionais. No entanto tenho dúvidas: nunca tive contato com esta área pois sou formado em outro ramo totalmente diferente; tenho 33 anos; gostaria de saber se existem entraves para estas minhas particularidades e também quais os procedimentos que devo atender e seguir, o valor que tenho que investir, se existem muitas exigências das empresas para a contratação, qual o salário médio que está sendo praticado no ramo offshore, entre outros detalhes. Condições financeiras eu tenho para bancar o curso, só necessito de precisão nestas informações para tomar minha decisão com absoluta certeza do que estou fazendo.
Aguardo resposta e agradeço a atenção.
Leandro,
Dá uma olhada nisso, nisso e nisso.
Ola. Tenho interesse em comprar um 44para agregar em um taxi aereo em curitiba, visto que checo PC no proximo e eu mesmo serei o piloto. Vc acha que tem mercado pra esse investimento?
Sinto muito, mas não tenho informações sobre isto.
AGRADECO E PARABENIZO PELO SEU SITE E PELO EMPENHO EM SUAS RESPOSTAS. ABRACO.
Obrigado, mas acho que vc vai gostar mais desse blog aqui: http://paraserpiloto.wordpress.com/
Olá Internautas, estou aqui para divulgar Blog do Grande Comandente Dato de Oliveira.
Para quem curte e acha o ramo da aviação fascinante, vale apena vistar o Blog do Cmte. Dato de Oliveira.Lá você vai encontrar alguns de seus vídeos, fotos, textos, poemas e frases.
Para quem não o conhece , ele foi piloto do Globocop, helicóptero da Rede Globo. Participou do filme “VIPs”, contracenando com Wagner Moura,fazendo o personagem Chicão,um piloto de avião envolvido em contrabando.
Ele foi entrevistado, recentemente, no Programa do Jô , que irá ao ar em Dezembro.Nessa entrevista Dato relata algumas de suas aventuras, nesses 35 anos de aviação e fala sobre seu livro “Voar é a Segunda Melhor Coisa do Mundo.”
Seu Blog é: http://cmtedato.blogspot.com/
Aguardamos Sua Visita.
E quanto aos mecânicos aeronautico podem ser afetados tambem?
Não saberia te responder, meu amigo…
Boa noite,
Caro Raul, tenho 39 anos, e fiquei empolgado em ser piloto de helicoptero, mas eu vi que as horas custam em torno de 700 a 800 reais, quanto tempo tenho para executar essas horas de voo e não perder a curso.
Não há prazo.
meus caros, sou pph checado a caminho do pch e invh, digo-lhes a minha propria experiencia: que mesmo comprando um “pacote” de 120 horas, qualquer escola de aviação de helicopteros no Brasil não consegue cumprir o prazo na formação do aluno; as deficiencias são varias; a visão de negocio das escolas no Brasil fica restrita a apenas aos lucros e pouco compromisso nos resultados voltados aos alunos; a oferta global de instrução pratica ainda é pequena e a demanda pelo serviço deu um salto e pegou todas as instituições de ensino de surpresa, ainda que algumas delas soubessem das tendencias comerciais ora reinantes no pais. estou sentindo na pele esta carencia, estou caminhando para meu terceiro ano de curso pratico num projeto previsto inicialmente para apenas um ano em contrato! paciencia a parte, espero ainda assim, ser util ao mercado. quando comecei estava com 39 anos de idade. não desistirei!
Bom dia, caro Raul tenho lido depoimentos de aqui sobre a carreira de piloto de helicoptero e quase todos desestimulantes, mas esses comentarios são a maioria de 2010, gostaria de saber de você hoje como esta o cenario do mercado de trabalho, se realmente pilotos estrangeiros estão tomando vaga de brasileiros em plataformas e o cenario na area executiva, e num aspecto geral vale a pena investi na carreira com 39 anos de idade, desde ja agradeço
Para a asa rotativa, o conário continua positivo.